A morte é um dado estatístico, um projeto de lei sujeito a aprovação, um devaneio inespecífico diante do abismo purgatório. Idolatra-se a morte nos jornais, na bíblia, nos pratos quentes de inverno. Inconsciente coletivo que a justifica nos corredores dos hospitais em dias de greve de médicos, nos dias de revoluções, ritualiza a morte nas guerras, nas penitenciárias, na história. O mercado de túmulos faz da cidade, um grande cemitério.
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