...rascunhos...

...na lata do lixo

Alguns sonhos eu não tenho controle... Analise se quiser.


Procurávamos um lugar seguro. Estava cansada de fugir quando pulamos uma cerca.
Esbarrei em alguma coisa, mesmo estando escuro preocupei-me em saber o que era. O susto que levei fez com que caíssem as moedas nos olhos do cadáver da criança e eles se abriram. A cigana que fugia comigo precipitou-se ao seu ouvido e sussurrou-lhe coisas que não consegui entender. A criança levantou-se e caminhou em direção a outros cadáveres para sussurrar-lhes no ouvido. Só então pude ver que estávamos num cemitério. O Umbral - disse a cigana - 0nde as crianças não veladas ou não nascidas aguardam um lugar, qualquer lugar para onde possam ir. Enquanto isso ficam deitadas, esperando, apenas esperando. Haviam cadáveres em todos os estágios de putrefação, e ainda assim caminhavam.
Senti um vento frio percorrer a nuca. Ao olhar pra trás, um sapo monstruoso estava prestes a me atacar. Foi então que as crianças correram pra me defender E devorar o sapo. Rapidamente, a cigana me puxou e fugimos, deixando as moedas pelo caminho, como pagamento ao barqueiro.




3 rabiscos:

Nossa Débora!! Mto bom!! Td isso foi um sonho?!! Aposto que o Bruno vai adorar, quando ele ler.
Não sou um bom intérprete de sonhos. Mas talvez tenha algo haver com o instinto de ser mãe. AS crianças mortas poderiam representar as crianças abandonadas, e marginalizadas, que não tem um lar que precisam desesperadamente de alguém que as ame. Talvez, também um pouco de medo do desconhecido, do amanhã do que pode acontecer. A compaixão pelos que se perdem, e o medo de acabar como eles. As moedas ao barqueiro para que ele os atravesse pelo estige e ponha um fim a dor deles, e quem sabe sua própia dor.
ahahahha Acho que viajei............

Este comentário foi removido pelo autor.

Não é possível que foi um sonho! Parece uma história mesmo!!