Apagou a luz e deitou. Dormiu sem perceber a dor que latejava ao seu lado. Sem perceber a garganta apertada, o soluço abafado. Dormiu tranquilamente enquanto ela chorava abraçada ao seu travesseiro. Enquanto desejava um dia melhor. Enquanto tentava dormir, simulou um sonho onde ele a deixava por uma paixão qualquer. E ela, mesmo sangrando seguiu em frente. Voou longe e transformou sua dor em arte. Sua arte ecoou pelo mundo. Ecoou e voltou para ele. Ele então apagou a luz. E não conseguiu mais dormir.
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