Nas placas, o tempo toma forma. Nos postes, nos muros, no outdoor. A fuligem prolifera numa compulsiva poluição, que enrubesce o pôr-do-sol - e entedia os olhos diante da monocromática natureza do concreto.
Até o céu e as nuvens estão cinza. A noite perde deu charme. Não há intensidade em sua imensidão. Apenas os reflexos da cidade: o medo do escuro. Tão ofuscante, que estrelas já não habitam o céu. O céu da cidade, da visão entediada, dos olhos viciados.
1 rabiscos:
Muito bom Ishi!!
Pra mim chega uma hora em que estar numa cidade, sufoca...
Beijosss!!!!
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